Anticítera Schwarzbrunn
Sobre este livro em especial, seu próprio nome, Últimos Cantos, parece aludir a uma fase de transição. Nele estão colocados alguns poemas indianistas já conhecidos do livro Poesias Americanas, como “I-Juca-Pirama” e os poemas soltos organizados como Poesias Diversas. Nessas, encontramos um Gonçalves Dias diferente abordando temas dos mais variados, como poemas laudatórios. Mas há algumas constantes nesses poemas, como se aludissem às temáticas comuns das canções trovadorescas, ora lembram as cantigas de amigo e de amor, ora apontam para uma percepção do tempo, uma angústia, uma desilusão com a vida, resumindo-a em “nascer, lutar, sofrer”, e no meio disso tudo, a ilusão amorosa. Também já parece refletir algo parecido com que viria a ser a profusão do egotismo da geração seguinte dos poetas românticos, como Álvares de Azevedo, mas diferentemente desses não há o exagero, pois os poemas de Gonçalves Dias são leves, extremamente musicais, mesmo quando fala sobre a morte ou a solidão, mas nem por isso deixam de serem profundos e filosóficos.
Total de páginas: 204
Encadernação: Brochura
Dimensões: 15x21 cm
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